“ESTAMOS COMO ESTAMOS?
PORQUE
SOMOS COMO SOMOS?”
Genebaldo Freire
Dias
Equipe terça-feira (sede)
A
racionalidade se impõe, na atualidade, fruto de uma ciência mecanicista que
concebia o mundo linearmente. Esse caráter
objetivo da ciência traz consigo uma gama de pensamentos, teorias e
paradigmas que influenciam em todos os aspectos da realidade. Essa
fundamentação exclusiva na ciência não dispõe da sabedoria de refletir-se para
o autoconhecimento, para a formação do homem integral, para a compreensão da
realidade cada dia mais complexificada.
Vive-se,
como resultado deste estilo de pensamento, uma crise que é social, política,
econômica, cultura, psicológica, moral, espiritual. Uma crise que se evidencia
na plenitude do ser.
Hoje,
é urgente nos voltarmos para uma dimensão quântica e complexa da realidade.
Considerar o mundo e o espírito do ponto de vista das relações e integrações.
Uma nova forma de significar o mundo, assim como, novos modos de pensar, de
ser, de sentir, de agir.
Isso
supõe novos valores. Para assumirmos novos valores, baseados na solidariedade,
na afetividade, na espiritualidade devemos trilhar um novo caminho. Um caminho
do diálogo que poderá nos encaminhar a essência de uma cultura da paz. Um
caminho para uma nova consciência terrestre que nos coloque frente à uma nova
ética. Não uma nova série de normas, mas uma atitude frente aos problemas da
vida humana. Uma ética propriamente
humana, ou seja, uma antropoética.
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